Especialização em Educação na Cultura Digital
Núcleo Específico: Educação Física e TDIC
Cursista: Marivone Andreolla Caramori
ATIVIDADE 3
Artigo: JOGOS ELETRÔNICOS E SUAS POSSIBILIDADES EDUCATIVAS.
Victor de Abreu Azevedo
(Graduado em Educação Física; membro do Grupo de Estudos Observatório da
Mídia Esportiva)
Giovani De Lorenzi Pires
(Professor do PPGEF/UFSC; Doutor em Educação Física/UNICAMP; Membro do
Grupo de Estudos Observatório da Mídia Esportiva)
Ana Paula Salles da Silva
(Mestre em Educação Física/UFSC; doutoranda em Educação Física/UFSC)
Resumo expandido de monografia de conclusão de curso em Educação Física
CIENTIFIQUE-SE Motrivivência Ano XIX, N 28,
P. 90-100 Jul./2007
Resumo por Marivone Andreolla Caramori
O trabalho propõe a compreensão do
fenômeno dos jogos eletrônicos (JE’s) pelos pesquisadores das áreas de Educação
e Educação Física, com possibilidades de uso educativo dos mesmos, através da
análise de textos já publicados.
“Os autores apontam que os JE’s veiculam diversos valores e podem
desenvolver várias habilidades e conhecimentos em seus jogadores, podendo ser
utilizados como proposta educativa com a mediação dos professores nas escolas.”
Nos textos analisados ficam claro
também possíveis motivos para o não uso dos mesmos, como a falta de formação
dos professores (inicial e continuada) e os recursos tecnológicos disponíveis
nas escolas, especialmente nas escolas públicas.
Nas aulas de Educação Física, os jogos
eletrônicos podem auxiliar na aprendizagem de técnicas de movimento, estudo de
diferentes narrativas, biomecânica e captura de movimentos reais das lutas e
dos esportes, jogar os jogos eletrônicos, oportunizando espaços de discussão e como
tarefa mais complexa - modificar, criar ou adaptar os mesmos com os alunos. Estes
jogos levam a sensações e emoções, provenientes de imagens e sons, considerados
muito próximos da realidade.
Ainda de acordo com a análise dos textos, os principais
pontos negativos do uso dos jogos eletrônicos podem ser riscos à saúde,
dificuldades de aprendizagem na escola, dificuldade nas relações familiares,
exagero em relação a competitividade (enfrentamento), criar preconceito de
gênero e promover a violência.
Acredito que este artigo pode ser
considerado instância de reflexão teórica sobre a práxis, de acordo com o
Tópico Conceitual II.
Nossos alunos, nos dias atuais, em sua maioria, possuem jogos baixados em seus equipamentos eletrônicos como tabletes, celulares, notebooks e computadores, ou acessam a internet e jogam em tempo real com outras pessoas, e nós professores, também em grande parcela, não estamos preparados para usar os jogos eletrônicos como proposta educativa, se aceitamos que joguem, deixamos-os livres sem saber intervir positivamente, ou não permitimos, o que é mais comum.
Ainda estamos distanciados das atividades de nossas crianças, já que desde muito pequenos, ainda bebês, são oportunizados e tem contado com os equipamentos e suas possibilidades de ação, acabamos por criar uma barreira e de certa forma afastá-los com aulas tradicionais. As TDICs precisam ganhar mais espaço nas atividades cotidianas de nossas escolas.